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15 janeiro, 2015

Viagem para NY – Dia 2 (Soho, Nolita, East Village e Flatiron District)




Oi gente! Estou pronta para o post do segundo dia na cidade que nunca dorme oh, wait! Ela não só dorme, como acorda tarde hehe! #insomniafail
Mas antes, algumas considerações sobre a nossa locomoção por lá: em Manhattan, os nomes das ruas não deixam você  perdido, pelo menos não por muito tempo, mas é importante saber alguns pontos de referência.  Se olhar o mapa, verá que a maioria dos bairros segue um padrão em suas ruas e quadras. O West Village, e o Financial District são algumas das exceções, mas fora isso, andar por lá é bem ‘óbvio’. Eu já sabia que um bairro era diferente do outro com base nas pesquisas que fiz, mas fui surpreendida porque, dependendo do lugar, ao atravessar a rua já percebemos que mudamos de bairro. Very cool! Dependendo de onde você estiver, você pode se nortear pelos prédios famosos, como se o Empire State Building fosse uma estrela polar ou algo assim.
Em NY, há uma Starbucks e uma Duane Reade em praticamente todas as quadras rs... Usei muito a Starbucks pra tomar café  e, pode parecer besteira mas todo brasileiro já pegou a dica: Starbucks tem banheiro, hehe! Ok, não são os mais limpos, ao longo do dia pode piorar, mas compensa isso a pegar metrô pra voltar para a acomodação ou hotel. Forma fila e uma boa porcentagem dela é composta de brasileiros. Tá com saudade de casa? Quer ouvir a língua mãe? Já sabe o lugar! Ah, algumas delas tem apenas um banheiro, unissex.  
Neste dia, acordamos muito cedo pra quem está de férias, às 7 a.m., e fomos andando até o Whole Foods e paramos na Starbucks no caminho. Nós voltamos outras vezes a este mercado, mas eu gostaria de poder gastar meio dia e uns $300,00  lá dentro. Depois de deixar a compra em casa, pegamos o metrô de sempre (azul, downtown, linhas A ou C) e descemos na Spring St., nosso ponto de início para um dia de muita caminhada! 
O SoHo é lindinho e é tudo o que você já leu por aí! Cara de boêmio, cheio de restaurantes, gente bonita, um charme! Nós descemos na  estação da Spring St. (a linha azul passa por lá) e seguimos por ela observando as lojas, os cafés, seus prédios com escadas de incêndio, as livrarias (Kate’s e Papyrus),  e também pela Broome St e outras ao redor, passando pela Sur La Table, uma loja fofinha pra quem quer comprar coisas para casa e temperos. O preço não é dos mais amygos, mas foi lá que eu comprei meu timer de joaninha, e o marido fez a festa nos sais pretos, vermelhos e rosas do Himalaia e etc. Saímos, já carregando uma sacola razoável de coisas quebráveis,  em direção ao restaurante L’Asso, ali pertinho, na esquina da Kenmare St. com a Mott St., Nolita.  O motivo? Fazer pose em frente às asas de borboleta da Kelsey Montague! As asas já foram apagadas, mas foi muito legal! Quem pesquisar por #kelseymontagueart ou #whatliftsyou vai entender o movimento. 

In love  com as asas!
 
O Nolita é muito famoso e charmoso também, creio que em alguns pontos ele e o SoHo se ‘misturam’, e eu não sei fazer uma análise mais detalhada dos dois, mas são encantadores, na minha modesta opinião um dos passeios mais agradáveis de se fazer a pé em NY. Dizem que a night é animada. E fora que ali você tem tudo: desde lojinhas pequenas até lojas de grifes famosas, como Marc Jacobs, Chanel, e outras tantas que eu não entrei haha! Basta ter dinheiro que opções não faltarão, juro! Andamos pelas ruas de prédios de aço do começo do século, curtindo a vista,  e eu lembro que estavam arrumando algumas ruas do Little Italy para o festival de San Genaro. E o marido já de saco cheio porque eu quebrava o pescoço para todas as vitrines, eu praticamente andando ‘dis costas’ pra poder ver mais.
Gastamos algumas horas nestes trajeto, mas se você não tiver  o espírito camelante que eu tenho, pode gastar meio dia só curtindo as lojas, almoçando, observando a cidade. Eu não posso dizer que precisei correr em nenhum momento, mas se quisesse poderia ter gastado mais umas duas horas por ali. Tudo muito fofo, mas eu tinha ainda que conhecer o berço do punk na cidade – East Village. E quando você atravessa a Bowery, uma rua bem larga, e chega ao outro lado, você já percebe a diferença até no aspecto das ruas. Não vou dizer que é o meu tipo de bairro, mas não posso negar que o bichinho tem história e personalidade de sobra! Eu estava de olho na cultura, nas pessoas, mas queria também achar a Economy Candy, uma loja de doces toda apertada e entulhada de açúcar em suas mais diversas formas e texturas. A loja não é uma lindeza feito a prima (de terceiro grau) rica Dylan’s Candy, mas os preços aqui são muito melhores, a ponto de achar barra grande de Lindt de 300g por $6,99 cada. Fizemos a festa!

Foco no que interessa ;-) Rolou indecisão na Economy Candy.
 Carboidratos e açúcares  garantidos, chegou a hora dos salgados, na Katz Delicatessen. Esta deli é muito tradicional e dispensa maiores apresentações, e alguns filmes tiveram cenas rodadas por lá. O que o pessoal mais comenta é o “Harry e Sally: feitos um para o outro”, que eu não assisti. O lugar tem história e as paredes cheias de fotos de celebridades que passaram por ali ao longo do tempo.  Pra mim, também fica conhecida pelos picles gigantes que colocam junto com o sanduíche. #tenso
De um lado, senta quem vai ser atendido por garçon, e nós sentamos do outro para saborear o pastramão gigante, e eu pedi o Matzo Ball, que é uma bola matzá servida com caldo e uma outra sopinha de frango.  Eu sabia que queria os dois primeiros, mas na hora rolou uma emoção e um medo de não ter onde sentar, e o Fernando teve de correr pra pegar mesa enquanto eu fui pedir a comida, aí tive de improvisar nesta última sopa. O lugar não é caro, e o que provamos estava bem servido. Salvo engano, gastamos menos de $30,00 já com a bebida.
PS - O matzo, ou matzá, é um pão sem fermento, de origem judaica. NY também é um bom lugar para apreciadores de comida kosher, seja em alguns restaurantes ou em supermercados. Alguns são específicos kosher, outros apenas oferecem estes produtos. 

Se nem eu dou conta de um sanduíche de pastrami, você deve considerar dividir o seu em duas partes, se estiver acompanhado(a).
 Atenção porque o atendimento neste lugar foi muito rápido, então não é um bom lugar para ficar indeciso e fazer cara de ‘hum, o que tem pra hoje?’ na fila.  É tipo a fila do caixa de algumas lojas de departamentos aqui no BR, só que ao contrário, então decida-se antes.
Ah, não sou fã, mas preciso citar que em algum ponto deste passeio a Paris Hilton passou do nosso lado, a caminho de sua salada em um restaurante chique na Bowery - ela deve pesar uns 45 kg. Com certeza não comeu um big pastrami rs...
Nós tínhamos a intenção de passar em frente ao CBGB, clube que foi o berço do punk nos anos 80 e onde atualmente funciona uma loja, e de fato acredito que passamos por lá, mas não percebemos, mesmo com o meu roteiro encadernado... Uma pena!
Depois, caminhamos até o Flatiron Building, que tem uma loja da MAC em seu andar térreo, e a seu lado uma pracinha com vista incrível do Empire Bd. Eu consegui ainda visitar a DSW, da qual tive indicações para comprar sapatos e bolsas, ali pertinho, e fomos também ao Eataly para comprar algumas coisinhas. Visitamos a Best Buy nas redondezas, procurando por laptop e mochila., é bom olhar o site da loja, porque muitas vezes o site é mais completo do que a loja física.  Arrependimento do dia: não ter parado na chocolateria Max Brenner, ali pertíssimo. Fiz dessas de não parar num lugar porque a- não estava com fome na hora; b-estava com pressa; ou c- achei que teria tempo de passar em outro dia. Claro que o Murphy estava de olho. Tomamos o metrô (sempre linha azul, A ou C) sentido Uptown para ir pra casa, e provavelmente à noite ainda fomos às groceries lá perto.

Acho que está bom pra um segundo dia, né? Foi lindo, mas muito cansativo!
;-)

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Amanda, o roteiro deste dia ficou muito bom, modéstia à parte. E também não tinha como ficar ruim, pois esta parte de NYC é simplesmente linda! Quando vc for, não deixe de ir lá nesta região. Depois me conta! Bjs

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