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07 fevereiro, 2015

Viagem para NY - Dia 07 - Brooklyn Bridge, Brooklyn Heights, Barclays e Grand Central Terminal.

O dia do passeio ao Brooklyn foi provavelmente o dia mais frio da nossa estadia em NY. Ainda assim, por ser meados de setembro, foi um clima ameno e muito agradável e, apesar de estar nublado, malhas leves foram suficientes.
Nós descemos do metrô pertinho da Brooklyn Bridge e do Centro Cívico e tomamos um breakfast reforçado em um mexicano pé-sujo arrumadinho cujo nome não lembro, mas muito estranho: a gente pedia para o cozinheiro fazer o prato e depois mostrava o prato para a cashier e ela dava o preço na hora. Diferente, né? hehe! Acho que custou uns 25$ para três pessoas, e comemos bem! Não poderia ser diferente, já que a caminhada que nos esperava era longa.
Eu já sabia que iria amar o Brooklyn. Já tinha 'andado' por aquelas ruas muitas vezes no street view do googlemaps enquanto roteirava, e já tinha namorado aquelas ruazinhas em tantas séries e filmes que nem sei dizer! O que eu não sabia era que seria o dia mais emocionante da viagem, depois do dia da chegada, claro. Eu não sabia que cairia de amores por uma ponte, e que ficaria perturbada de paixão por um skyline!
O Brooklyn em si é uma região gigante, mas os turistas costumam frequentar Williamsburg, onde acontece a famosa feirinha gastronômica e arredores, o DUMBO e o Brooklyn Heights. No começo, eu estava um pouco indecisa, mas com algumas leituras e pesquisas, já sabia o que sugerir ao marido para a nossa primeira ida a NY.
Fizemos a travessia de manhã logo depois do breakfast, para pegarmos a ponte mais vazia, e também porque li que a melhor formas de fazer fotos era pela manhã, saindo de Manhattan. Há também a opção de atravessar de barco, um tipo de táxi aquático, mas nós decidimos pelo velho hábito de camelar, e deixar a travessia por água para uma próxima vez, quando formos a Williamsburg. Questão de preferência mesmo.

Brooklyn Bridge!
 O cenário, pra mim, dispensa palavras. Durante o percurso você consegue vistas lindas de Manhattan, e também da Manhattan Bridge. Chegando no outro lado, uma das melhores visões da ilha!
Para andar por lá, basta seguir o fluxo e as placas, não tem erro. Nós seguimos para um parquinho, que estava vazio e já começando de levinho as cores do outono. Seguindo o nosso itinerário, passamos ao Brooklyn Heights, um bairro milionário, sossegado e charmoso. Arrisco a dizer que, por ali, só tinha três turistas rs. Lâmpadas a gás, casas tombadas pelo patrimônio histórico, hidrantes vermelhos e, a medida em que você se aproxima da Promenade, é possível ver o skyline de Manhattan lá no fundo. Isso justifica os janelões das casas, deve ser uma maravilha encerrar os trabalhos com as luzes de Manhattan ali, na sua janela! Seguindo para a Promenade, tivemos uma vista absurda do Skyline e da ponte. Eu não sou de recomendar muitas coisas, acho que todo mundo que vai viajar e quer ser surpreendido por algo incrível pode se prevenir pesquisando antes, mas essa é a minha dica pra quem vai pra lá.

Meados de setembro e folhas no chão... 


... skyline incrível a partir da Promenade...

... e a partir do Brooklyn Bridge Park.
Em seguida, rumamos para o Brooklyn Bridge Park, parque aos pés da ponte, mais para o sul, onde há um deque gigante de madeira, e bancos para apreciar a vista. Há também um ice cream sandwich de Oreo por 5$ que é uma loucura. Mais adiante, proximo aos bancos, um gramadão que eu imagino que ao longo da tarde deva ficar cheio de gente fazendo piquenique e lendo, com toalhas estendidas pelo chão.
Depois, mais passeio pelo Brooklyn Heights, porque sim, porque as ruas são lindas e arborizadas, porque você se sente no meio da riqueza e fica imaginando morar em uma das mansões como a que foi de Truman Capote, que foi vendida há alguns anos por vários milhões de dólares e que tem tipo uns 11 quartos.  Difícil não se surpreender com as fachadas das casas e o sossego das ruas e à, medida em que você vai se aproximando da  Montague St, histórica e linda, você percebe que nada está tão bom que não possa melhorar: a rua é um charme, cheia de lojinhas, inclusive de cosméticos, e cafés com as mesinhas na calçada! E bem nesta hora começou uma chuvinha tímida, pra me deixar ainda mais feliz. Eu amo chuva! Entramos na loja da Mac para 'reagrupar' e para descobrirmos onde as pessoas estavam comprando guarda-chuvas.
Brooklyn Heights e skyline do dia a dia para os moradores ao fundo.
 
Chuva deixando tudo ainda mais especial (e complicado rs).

Depois de curtir um tempo por ali, seguimos para a Plymouth Church of the Pilgrims, que foi usada como hotel em Poderoso Chefão. A região ali perto também é muito bonitinha e interessante, você  está na parte turística do Brooklyn mas sem encontrar tantos turistas na rua, e não é perigoso. Lá pelas tantas, a chuva engrossou e eu me arrependi de não ter um tênis impermeável. Mas nada que estragasse o passeio.

Aguaceiro e portão da Plymouth Church: tem como não amar?
 Pegamos o metrô  e descemos na estação em frente ao Barclays Center (estádio do Jay-Z) onde tem vários comércios, um Shake Shack e a Target, that was our target. Tirando isso, não achei nada demais esta região, já é uma parte não tão charmosa do Brooklyn, e não sei se voltaria. Vale pelos bons preços da Target, mais amigáveis que em vários estabelecimentos de Manhattan, e pelo Barclays, com sua arquitetura diferentona. É o tipo de lugar que você visita uma vez e já pode tirar da lista.
Fizemos nossas  compras de mercado, incluindo Dorito's grandão por menos de 2$, Nutella de 1 kg por 7,99$ e cereais diversos. Tem de tudo na Target, desde cartões de aniversário até maquiagem, passando por toda a parte de supermercado mesmo, mas eu não gastei muito tempo aqui.  Na volta, pegamos o metrô errado, e entramos mais ainda no bairro, e aí sim eu senti um pouco de medo, já que não me pareceu haver outros turistas por ali e as caras não eram lá muito amigáveis. Percebido o erro, pulamos na estação e tomamos logo um metrô sentido Manhattan.

Barclays com chuva...

... a famosa Grand Central Station...

... Panera Bread...

... e petiscos de algas que achei na Target.
 Encerramos o passeio no Grand Central Terminal, very grand and very central, eu fiquei um pouco perdida ali, apesar de ter passado por lá diversas vezes. A estação é gigantesca tem várias lojas e restaurantes e espero um dia voltar para explorar tudo com calma e entender a logística da coisa. Passeamos um pouco em Midtown, sem muita pressa,  carregando já um peso extra por causada Target, e passamos pela Times Sq e Broadway e por suas luzes, again.  Mas nunca fica chato!NY tem opções para todos os gostos, todos os perfis. Vale demais a pena e eu curti muito escrever este post pois foi um dia especial para mim.
O relato está acabando, só mais 5 dias. Na velocidade que estou conseguindo fazer, termino até o final do ano rsrsrs... Até breve!

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