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07 fevereiro, 2015

Viagem para NY - Dia 8 - St John The Divine, Lincoln Center, Rockefeller Center, Brooklyn.

O último dia da Gigi em NY  reservou altas surpresas pra gente!
Nós começamos os trabalhos deste dia a pé, já que o roteiro era nas redondezas do apartamento e fomos até a Cathedral of St. John The Divine, uma das maiores igrejas anglicanas do mundo (a disputa pelo primeiro lugar, com a Cathedral of Liverpool, é acirrada), com seus vitrais de tirar o fôlego e esculturas deslumbrantes de fênix penduradas no teto. Uma belíssima amostra do estilo gótico.

Escultura no jardim...

... e um dos animais que fugiu da arca rsrsrs.
O culto/missa estava começando e por isso não pudemos chegar perto do altar. Fiquei para ouvir o som do órgão enchendo o ambiente, ver a luz passando pelos vitrais, e admirar a grandiosidade da igreja! Em seu pátio há uma escultura lindíssima que retrata a luta do bem contra o mal. Em volta da estátua, os animaizinhos da Arca de Noé.
Cathedral of St. John The Divine, por fora...
    
... e uma das fênix em seu interior.
 Nas proximidades, há uma outra igreja, menor e muito charmosa, mas que estava fechada, e me falaram que vale a pena entrar. Espero dar sorte na próxima vez. Seguimos para a  Community Food & Juice, na Broadway, caminhada sossegada, de apenas algumas quadras para degustar um breakfast mais gourmet. Pedimos, entre outras coisas, o destaque do lugar: os ovos trufados com vegetais. Amazing!
A St. John e a Universidade de Columbia ficam numa região chamada Morningside Heights, perto do Harlem, bem tranquilo, pelo menos para andar de dia. Só uma curiosidade: no lado Upper East, essa região de transição começa bem mais ao sul. Voltando ao roteiro, uma grande falha técnica: eu fiquei conversando muito e me distraí, esqueci (sim, por mais ridículo que possa parecer) de ir até a Columbia University. E passei a uma ou duas quadras de distância. Vontade de bater a cabeça no muro, viu? Deixei também de ver a Church of Notre Dame, a duas quadras de onde passei a caminho do Morningside Park. Menos mal: esta eu nem sabia que existia. Mas a Columbia eu coloquei no roteiro e perdi de ver. Raiva master! Fazer o que, ne? Shit happens!
Enfim, a próxima parada foi o Lincoln Center e fomos até lá caminhando, sentindo o Upper West e sua cultura forte. Neste bairro fica a maior concentração de judeus de Manhattan. Então se a intenção é comprar/ver/comer comida kosher, aqui é o lugar. Acabou que o Lincoln Center não chamou muito a nossa atenção, primeiro porque fomos de dia, segundo porque estava fechado. Mas ele era caminho para o Columbus Circle, que por sua vez ficava no caminho para a Fao, que minha irmã queria conhecer. No Columbus tem vários restaurantes e lojas, dentre elas uma TJ Maxx giga, ou seja, lugar bom pra comprar mala. 
Lincoln Center
Depois da Fao, sentamos nos banquinhos em frente ao The Plaza Hotel para descansar, e comprar gravuras e fotos da cidade para enfeitar as paredes da casa. Se souber escolher as fotos, podem ser um bom presente, ou podem dar quadrinhos ótimos. Comprei 3 por 25$. No começo do intercâmbio da Gigi, ela sentou nos bancos e ficar por ali um tempinho tinha um significado especial pra ela, foi meio nostalgia.

Gigi e uma família de elefantes fofos na Fao.


Bem tranquilo até aqui, né? Espera pra ver. 
Sabe quando falam pra você rola uma manutenção em algumas linhas do metrô durante os finais de semana, e que por isso algumas linhas se  alteram e que a coisa pode ficar um pouco complicada? Pois é. Era domingo. Domingo. Nós fomos para casa de metrô (e para ir foi tudo bem), pois tínhamos de levar minha irmã para pegar o ônibus de volta para o New Hampshire. E ele saía de Midtown. Nós saímos de casa umas duas horas antes, para fazer um trajeto que normalmente fazíamos em 20, 25 minutos no máximo, e após várias estações de metrô que não estavam funcionando, finalmente conseguimos contornar a situação. Pra isso, fomos de metrô bem para o norte, no Harlem, e de lá voltamos com outro metrô para Midtown. Até chegarmos a esta conclusão, claro que rolou uma indecisão das bravas! Cheguei a pensar que minha irmã perderia o ônibus e quando nos vimos correndo com malas e sacolas e afins por 4 quadras (horizontais, people, horizontais) eu vi que a) o preparo físico não estava tão ruim ou b) o desespero te dá asas! Sei que por 5 segundos Gigi teria perdido o busão :-S 
Passado o susto e a tristeza porque não pude me despedir muito bem dela (por motivos óbvios), nós fomos ao Rockefeller Center para espairecer, passamos pela lojinha do MoMa e, depois do meu latte revigorante, fomos ao Brooklyn para pegar o skyline ao entardecer e noite adentro.

Rua do Dumbo com a Manhattan Bridge ao fundo.
Fui de coração partido, mas olha que a vista incrível deslumbra e até faz a gente quase esquecer das emoções e ansiedades passadas! Desta vez, nos descemos na estação York, e fomos andando pelo Dumbo até chegar onde a gente queria, com vistas incríveis da Manhattan Bridge a partir das ruazinhas. Tinha equipe de filmagem recolhendo os equipamentos, família fazendo ensaio fotográfico, gente passeando à toa. Fico me perguntando como deve ser morar num lugar assim. Passei em frente à Max Brenner neste trajeto, mas entre sentar pra comer e ver o sol descendo e refletindo na paisagem, eu deixei a chocolateria pra outro dia - e quebrei a cara porque não deu tempo de ir. Mas deu tempo de curtir o sunset maravilhoso na ponte e isso eu faria todos os dias se eu pudesse! 

Sunset...
... e noite no Broklyn Bridge Park: não tem preço!
Ficamos por lá até a noite, quando as luzes da ilha se acendem. É incrível, as fotos não fazem jus à beleza, mesmo porque a energia que tem ali é muito positiva! Muita gente admirando, fotografando, incrível! Dia meio tumultuado, mas faz parte, né? Creio que todo mundo já passou por uma dessas situações que, depois do susto, viram piada rsrsrs...
Volto logo com os últimos quatro dias em NY! Já quero de novo! 
;-)

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