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20 dezembro, 2015

Um pouco mais sobre San Francisco, e dicas de locomoção.



Aaaand... I'm back!

Antes de viajar (e eu repito: viajei tão pouco!), eu gosto de pesquisar tudo o que puder sobre a história do lugar, a cultura, o comportamento e dou ênfase à geografia do lugar. Não sei se é porque sou muito perdida para direções, ou porque gosto de me sentir segura e saber exatamente onde estou, mas faço questão de saber o nome dos bairros e as peculiaridades de cada região. 

Selfie com o bondinho, próximo à Estação Powell-Mason.
Na época das pesquisas, que nesta viagem começaram em cima da hora, pois eu não sabia se conseguiria férias, eu lembro de ter visto, aqui e ali, recomendações de roteiros de 4 dias em San Francisco. Entendo que muita gente faça isso pra aproveitar pra conhecer a costa da Califórnia, e aí realmente é necessário otimizar bem o tempo e fazer escolhas mais específicas, mas San Francisco tem tanto a oferecer... sei lá. Cada um faz o que bem entender  de suas férias, mas considerem com carinho dar uma chance e gastar mais tempo por lá, se puderem. Eu fiquei 7 dias inteiros só em SF e não foram suficientes. Desta vez não visitei museu, deixei de conhecer alguns bairros que eu considero interessantes... tudo bem, eu gastei um tempo nas lojas do centro e passeando nos supermercados (adoooro), mas considerem que eu estava sozinha e preferia voltar para o hostel mais cedo. Tirei o Castro, Mission Dolores e uma ida ao museu porque surgiu uma super oportunidade de ir para o Big Sur com meus amigos. Para incluir mais museus, a visita à escadaria decorada, e um piquenique nos parques, nem sei como eu faria em 4 ou 5 dias, como muita gente sugere!
Tive a oportunidade de conhecer a cidade com uma amiga residente há 9 anos na região de SF e valeu demais a pena! Conheci lugares que apenas o pessoal de lá visita, por serem mais retirados do centro, e onde eu dificilmente chegaria sozinha. Achei a experiência muito enriquecedora, pra mim foi um presente ter amigos na cidade e eles me mostraram vários destes lugares.Gratidão <3
Em viagens anteriores, segui um roteiro “à risca demais” e quis fazer diferente em SF. Deu certo, mas deixei passar alguns lugares, e ainda assim foi perfeito. Acho que San Francisco é bem “ou você ama, ou você odeia”. Eu amei. Amei o povo, a subida dos bondes nas ladeiras, o Fisherman’s Wharf lotado de turista, a infinidade gastronômica espalhada pela cidade mas... o que eu mais amei de verdade foi o pessoal de lá, extremamente amigável. Se prepare pra afiar o inglês em conversa com os cashiers das lojas, pra ouvir sobre os Blue Angels (esquadrilha da fumaça) nas ruas, pra um senhor sentar ao seu lado no supermercado pra tomar um lanche e perguntar “What kind of soup do you have?”. Mais um motivo pra voltar pra essa cidade lindinha e cheia de energia boa!

Dicas de roteiro: diferente de NY, que é absurdamente plana, SF tem várias subidas e descidas. Leve em conta que você anda com uma mochila que vai ficando cheia ao longo do dia, então é melhor pensar tudo com cuidado. Eu estava viajando sozinha pela primeira vez e pode passar despercebido o fato de que eu não teria ninguém pra revezar comigo o peso das compras. Posso estar exagerando? Talvez. Mas acredito que estou na média brasileira das pessoas que sentem dor nas pernas depois de passar um dia inteiro andando pra lá e pra cá. Subidas, descidas e, no fim do seu primeiro dia você me conta o que achou rs.  Peguei roteiros aparentemente bem interessantes na internet, com rotas já traçadas, mas na prática vi de cara que não ia dar certo. Não fiquei chateada mas, se você é do tipo que gosta de seguir cada rua que colocou no roteiro, pode se sentir um pouco frustrado no começo. Depois vai ver que SF vale a pena de qualquer jeito. Teve a Coit Tower, que deixei pra ir num dia depois do Embarcadero e quando vi a subidinha, pensei melhor. Como não era prioridade pra mim, achei melhor não ir.   Então, cuidado nesta parte, ou vai pedir clemência já na ‘subidinha’ da Mason St. 
Linha F: muito útil para turistas pela primeira vez na cidade.
Caminho de uma das linhas do bondinho, na altura de Chinatown.
 Pra ajudar de forma geral, o centro é baixo e se você for em direção ao Embarcadero (toda a região dos píers e que vai até o Fisherman’s Wharf) com a linha F do Muni, não vai sofrer com subidas ou descidas. Agora, se for do centro da cidade pela Mason, Powell, e etc para o Fisherman’s Wharf, sugiro que não judie das pernas à toa. O Pacific Heights é uma subida e tanto, e você vai passar por ele para chegar ao Marina District, que seria um planalto; você vai passar por uma subida enorme também para chegar a Nob Hill, e tem bondinhos (cable cars) que fazem este trajeto, não há necessidade de cansar tanto. Minha irmã ficou por lá há algum tempo e andou muito a pé, certamente viu coisas que eu deixei passar, mas atesta o poder das subidas com ângulo de inclinação de quase 45º. Para a Marina District, não tem bondinho, mas você pode caminhar até lá a partir do Fisherman’s Wharf. É uma bela caminhada mas vale a pena para mudar o conceito que a gente tem sobre o que é morar bem de verdade rs. O que me deixa absolutamente encantada é que as casas, apesar de habitadas por pessoas com uma super condição financeira (os preços de moradia em SF são muito inflacionados),  não tem muros. As que ficam de frente para a marina são assim, com mini jardins, e aquele janelão de vidro no andar de cima com uma vista estonteante para a baía. 

Nob Hil: moraria! Lugar lindo, cheio de gente bonita - e rica.
Voltando a falar de locomoção, Nob Hill é favorecida com duas das três linhas de bondinhos que ainda operam em SF. Caso você queira parar no topo da Lombard St., é só pegar a linha Powell-Hyde e não tem erro.O topo da Lombard também é o topo do morro e de lá, você pode descer sem pressa, com vistas incríveis. Esse passeio pode ser combinado com muitos outros, mas geralmente as pessoas gostam de combinar com a Ghirardelli, Fisherman's Wharf, e até com a Marina! Existe a possibilidade de combinar com o passeio pela Grace Church, que fica muito próxima ao Fairmont Hotel, onde os figurões ficam hospedados quando em San Francisco, e que já apareceu em vários filmes. Só faria uma ressalva: deixaria a Lombard por último neste dia, porque depois de descer a ladeira, deve desanimar um pouco fazer o caminho contrário.

Um desenho tosco de risquinho e bolinha. Risquinhos: subidas críticas rumo aos Heights da cidade. Bolinhas: lugares que os turistas querem conhecer em SF. 


De Nob Hill a Chinatown. Descida total e, a uma caminha da razoável, o centro financeiro e o Ferrybuilding Marketplace.
Eu cheguei a comentar com alguns amigos que a minha viagem seria para Toronto, mas San Francisco me pareceu mais fácil pra uma primeira vez viajando sozinha. Eu acabei tendo de fechar tudo com um mês de antecedência, o que considero um prazo bem apertado, e sem dúvida o fato de rever minha amiga em San Francisco deu uma forcinha! Acabei conhecendo gente nova, foi legal demais ter boas companhias por lá e encontrei amigos da minha irmã também. Só para me mostrar que o mundo é tão grande e tão pequeno ao mesmo tempo! Isso me fascina!

Volto antes de 2016 com algumas curiosidades e dicas de lugares que visitei, e idéias de preços também. 

Obrigada pela cia, me perdoem pelos mapinhas toscos. Nasci pra dividir informação, mas nem sempre consigo fazer direito rs. 
See u!

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