Oi gente! Estou pronta para o post do segundo dia na cidade que
nunca dorme oh, wait! Ela não só dorme, como acorda tarde hehe! #insomniafail
Mas antes, algumas considerações sobre a nossa locomoção por
lá: em Manhattan, os nomes das ruas não deixam você perdido, pelo menos não por muito tempo, mas
é importante saber alguns pontos de referência.
Se olhar o mapa, verá que a maioria dos bairros segue um padrão em suas
ruas e quadras. O West Village, e o Financial District são algumas
das exceções, mas fora isso, andar por lá é bem ‘óbvio’. Eu já sabia que um
bairro era diferente do outro com base nas pesquisas que fiz, mas fui
surpreendida porque, dependendo do lugar, ao atravessar a rua já percebemos que
mudamos de bairro. Very cool! Dependendo de onde você estiver, você pode se
nortear pelos prédios famosos, como se o Empire State Building fosse uma
estrela polar ou algo assim.
Em NY, há uma Starbucks e uma Duane Reade em praticamente todas as
quadras rs... Usei muito a Starbucks pra tomar café e, pode parecer besteira mas todo brasileiro
já pegou a dica: Starbucks tem banheiro, hehe! Ok, não são os mais limpos, ao
longo do dia pode piorar, mas compensa isso a pegar metrô pra voltar para a
acomodação ou hotel. Forma fila e uma boa porcentagem dela é composta de
brasileiros. Tá com saudade de casa? Quer ouvir a língua mãe? Já sabe o lugar! Ah,
algumas delas tem apenas um banheiro, unissex.
Neste dia, acordamos muito cedo pra quem está de férias, às
7 a.m., e fomos andando até o Whole Foods e paramos na Starbucks no caminho.
Nós voltamos outras vezes a este mercado, mas eu gostaria de poder gastar meio
dia e uns $300,00 lá dentro. Depois de
deixar a compra em casa, pegamos o metrô de sempre (azul, downtown, linhas A ou C) e descemos na Spring St., nosso ponto de início para um dia de muita caminhada!
O SoHo é lindinho e é tudo o que você já leu por aí! Cara de boêmio, cheio de restaurantes,
gente bonita, um charme! Nós descemos na
estação da Spring St. (a linha azul passa por lá) e seguimos por ela
observando as lojas, os cafés, seus prédios com escadas de incêndio, as livrarias
(Kate’s e Papyrus), e também pela Broome
St e outras ao redor, passando pela Sur La Table, uma loja fofinha pra quem
quer comprar coisas para casa e temperos. O preço não é dos mais amygos, mas
foi lá que eu comprei meu timer de joaninha, e o marido fez a festa nos sais
pretos, vermelhos e rosas do Himalaia e etc. Saímos, já carregando uma sacola
razoável de coisas quebráveis, em
direção ao restaurante L’Asso, ali pertinho, na esquina da Kenmare St. com a
Mott St., Nolita. O motivo? Fazer pose
em frente às asas de borboleta da Kelsey Montague! As asas já foram apagadas,
mas foi muito legal! Quem pesquisar por #kelseymontagueart ou #whatliftsyou vai
entender o movimento.
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In love com as asas! |
O Nolita é muito famoso e charmoso também, creio que em
alguns pontos ele e o SoHo se ‘misturam’, e eu não sei fazer uma análise mais
detalhada dos dois, mas são encantadores, na minha modesta opinião um dos
passeios mais agradáveis de se fazer a pé em NY. Dizem que a night é animada. E
fora que ali você tem tudo: desde lojinhas pequenas até lojas de grifes
famosas, como Marc Jacobs, Chanel, e outras tantas que eu não entrei haha!
Basta ter dinheiro que opções não faltarão, juro! Andamos pelas ruas de prédios
de aço do começo do século, curtindo a vista, e eu lembro que estavam arrumando algumas ruas
do Little Italy para o festival de San Genaro. E o marido já de saco cheio
porque eu quebrava o pescoço para todas as vitrines, eu praticamente andando
‘dis costas’ pra poder ver mais.
Gastamos algumas horas nestes trajeto, mas se você não tiver
o espírito camelante que eu tenho, pode
gastar meio dia só curtindo as lojas, almoçando, observando a cidade. Eu não
posso dizer que precisei correr em nenhum momento, mas se quisesse poderia ter
gastado mais umas duas horas por ali. Tudo muito fofo, mas eu tinha ainda que
conhecer o berço do punk na cidade – East Village. E quando você atravessa a
Bowery, uma rua bem larga, e chega ao outro lado, você já percebe a diferença
até no aspecto das ruas. Não vou dizer que é o meu tipo de bairro, mas não
posso negar que o bichinho tem história e personalidade de sobra! Eu estava de
olho na cultura, nas pessoas, mas queria também achar a Economy Candy, uma loja
de doces toda apertada e entulhada de açúcar em suas mais diversas formas e
texturas. A loja não é uma lindeza feito a prima (de terceiro grau) rica
Dylan’s Candy, mas os preços aqui são muito melhores, a ponto de achar barra
grande de Lindt de 300g por $6,99 cada. Fizemos a festa!
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Foco no que interessa ;-) Rolou indecisão na Economy Candy. |
Carboidratos e açúcares garantidos, chegou a hora dos salgados,
na Katz Delicatessen. Esta deli é muito tradicional e dispensa maiores apresentações, e alguns filmes tiveram cenas rodadas por lá. O que o pessoal mais comenta é o “Harry e Sally: feitos um para o outro”, que eu não assisti. O lugar tem história e as paredes cheias de fotos de celebridades que passaram por ali ao longo do tempo. Pra mim, também fica conhecida
pelos picles gigantes que colocam junto com o sanduíche. #tenso
De um lado,
senta quem vai ser atendido por garçon, e nós sentamos do outro para saborear
o pastramão gigante, e eu pedi o Matzo Ball, que é uma bola matzá servida com caldo e uma
outra sopinha de frango. Eu sabia que queria os dois primeiros, mas na hora
rolou uma emoção e um medo de não ter onde sentar, e o Fernando teve de correr
pra pegar mesa enquanto eu fui pedir a comida, aí tive de improvisar nesta
última sopa. O lugar não é caro, e o que provamos estava bem servido. Salvo engano, gastamos menos de $30,00 já com a bebida.
PS - O matzo, ou matzá, é um pão sem fermento, de origem judaica. NY também é um bom lugar para apreciadores de comida kosher, seja em alguns restaurantes ou em supermercados. Alguns são específicos kosher, outros apenas oferecem estes produtos.
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Se nem eu dou conta de um sanduíche de pastrami, você deve considerar dividir o seu em duas partes, se estiver acompanhado(a). |
Atenção porque o atendimento neste lugar foi muito rápido, então
não é um bom lugar para ficar indeciso e fazer cara de ‘hum, o que tem pra hoje?’ na
fila. É tipo a fila do caixa de algumas lojas de departamentos aqui no BR, só que ao contrário, então decida-se antes.
Ah, não sou fã, mas
preciso citar que em algum ponto deste passeio a Paris Hilton passou do nosso
lado, a caminho de sua salada em um restaurante chique na Bowery - ela
deve pesar uns 45 kg. Com certeza não comeu um big pastrami rs...
Nós tínhamos a intenção de passar em frente ao CBGB, clube que foi o berço do punk nos anos 80 e onde atualmente funciona uma loja, e de fato acredito que passamos por lá, mas não percebemos, mesmo com o meu roteiro encadernado... Uma pena!
Depois, caminhamos até o Flatiron Building, que tem uma loja da
MAC em seu andar térreo, e a seu lado uma pracinha com vista incrível do Empire
Bd. Eu consegui ainda visitar a DSW, da qual tive indicações para comprar sapatos e bolsas, ali pertinho, e
fomos também ao Eataly para comprar algumas coisinhas. Visitamos a Best Buy nas redondezas, procurando por laptop e mochila., é bom olhar o site da loja, porque muitas vezes o site é mais completo do que a loja física. Arrependimento do dia: não ter parado na chocolateria Max Brenner,
ali pertíssimo. Fiz dessas de não parar num lugar porque a- não estava com fome
na hora; b-estava com pressa; ou c- achei que teria tempo de passar em outro
dia. Claro que o Murphy estava de olho. Tomamos o metrô (sempre linha azul, A ou C) sentido Uptown para ir pra casa, e provavelmente à noite ainda fomos às groceries lá perto.
Acho que está bom pra um segundo dia, né? Foi lindo, mas
muito cansativo!
;-)