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21 março, 2015

Viagem para NY - Dia 10 - Museu de Historia Natural, Met e Eataly

No roteiro que a gente fez, conforme os dias eram escolhidos e fixados de acordo com as atividades, ficou meio nítida a necessidade de deixar alguns dias 'flutuantes' ou seja, dias que não eram fixos por data. Este planejamento demanda um pouco de tempo, pesquisa e paciência. Sendo nossa primeira vez na cidade, a gente queria tirar proveito de tudo e, neste caso, é preciso considerar que algumas atrações não abrem em determinados dias da semana e também estávamos dispostos a lutar bravamente para perder o mínimo de tempo possível em filas; por ser uma cidade que tem muito a oferecer, nós queríamos economizar tempo evitando grandes deslocamentos no mesmo dia, e queríamos também evitar andar grandes distâncias com muitas compras, por causa do peso e do incômodo. Esta última parte eu acho que funcionou em 80% do planejamento, mas poderia ter sido melhor. Existe também a necessidade de respeitar as condições climáticas de forma que nenhuma parte do roteiro saia prejudicada. Nós pegamos apenas dois dias de chuva, mas eu estava razoavelmente preparada para o caso de chover mais frequentemente. Eu amo chuva, mas ela pode interferir de forma significativa em um roteiro. Isto posto, dá pra entender porque justo o dia dos museus acabou ficando sem data fixa. Evitamos apenas dois dias da semana, quando ou um ou outro fecham, e fora isso, aproveitamos outdoor os dias de sol e dias nublados, ao máximo, e deixamos o dia dos museus para um possível dia de chuva.
Da janela do apto...

Pela manhã, fomos ao Museu de Historia Natural. Tinha fila já na estação do metrô que para em frente ao museu. A estação tem  mosaicos de animais e insetos em suas paredes, e eu passava por ela pelo menos duas vezes por dia hehe...  Bom, tinha fila para o museu dentro da própria estação, outra no museu mesmo, e agora descobri há pouco tempo, que supostamente existe mais uma, na lateral do prédio. Achei que a fila da estação estava muito longa, então corremos um pouquinho debaixo de chuva e chegamos na entrada principal, e foi bom porque gastamos uns 20 minutos na fila, o que considero bastante aceitável e só mostra a organização dos norte americanos com estas coisas! Quem já viu a fila de pessoas esperando pra entrar na Pinacoteca de SP para alguma exposição vai entender.

Como treinar seu dragão.
Nós fomos direto para a parte onde ficam os fósseis de dinossauro (acho que é no quarto andar), e por isso conseguimos ver a exposição com tranquilidade e sem muita gente por perto. Pelo que entendi, as crianças adoram esta parte do museu também: os pequenos que vi por lá estavam apaixonadas pelos dinos!  Depois, fomos ver a parte de taxidermia - que eu não curto, mas fui ver pela perfeita curadoria. Algo que me chamou a atenção foi o cheiro estranho nesta parte, provavelmente de algum produto utilizado para a conservação. Confesso que me incomodou um pouco e achei que não poderia ver até o fim.

Um dos muitos ambientes da ala de taxidermia do MHN: meio assustador, na minha modesta concepcao, mas impecavel! 
O Museu de Historia Natural é famoso pelos fósseis incríveis de dinossauro (tem fósseis até de ovo com bebê dino dentro), mas tem muito mais a oferecer: a pessoa de Neanderthal (não lembro se é homem ou mulher, sorry), solo de Marte e da lua e meteoritos enormes estão também à exposição por lá.

Fernando e a baleia azul, tão grande que foi difícil enquadrar na foto!

Neanderthal e homo sapiens sapiens.

Nós ficamos umas 3 horas dentro do museu e deu pra ver bastante coisa e, quando saímos, a chuva tinha acabado, então fomos a pé mesmo ao Levain Bakery, que fica a poucas quadras, para provar os famosos cookies. Não sei se são os melhores de NY, porque não tenho condições (ainda) de julgar, mas foram com certeza os melhores que comi na vida! Na minha opinião, melhor ainda foi o muffin de blueberry, perfeito e nada enjoativo! Não lembro onde almoçamos neste dia, mas lembro de ter chegado a uma conclusão: demoramos mesmo a aprender que não é tão fácil tentar atravessar o CP: fizemos a travessia de um museu a outro pelo parque e foi enrolado pra sair no outro lado.

Meio perdidos no Central Park. 
Uma vez 'desenrolados'  e já do outro lado, fomos ao Met, museu enorme e maravilhoso, que fica na mesma altura do primeiro, só que do outro lado do Central Park! Eu sabia que tínhamos pouco tempo e que não daria para ver tudo, mas aproveitei demais a ala egípcia, com templo de uma sacerdotisa montado numa parte linda do museu, múmias e sarcófagos e etc! Demais!! Só esta parte teria valido o dia inteiro, mas ainda passei pela ala medieval para ver as armaduras e aparatos de guerra e também obras de arte. Passamos rapidamente pela ala greco-romana e depois conseguimos ver algumas pinturas famosas por um tempo razoável. A gente precisa se conformar com o fato de que o acervo é enorme, e que para ver tudo o que oferece seriam necessários vários dias.

Mensagem emocionante rsrsrs
Sandálias da humildade: não trabalhamos!

Feliz da vida no templo que eu queria tantoooo conhecer!
Achamos que a melhor forma de encerrar os trabalhos seria jantando em algum lugar, por isso, por volta de 17:15 horas pegamos metrô para jantar com a amiga Dani no Eataly. Tinha fila neste horário para o restaurante que escolhemos, mas chamaram muito  rápido! Preço justo por pizza e vinho, atendimento muito bom. 
;-)
PS- Como todos já sabem, a sugestão de preço para estes museus é de $19 p/p, mas cada um contribui da forma que gosta ou pode. Não fomos mal tratados por isso.